Há alegria e confiança

Estudo Bíblico sobre: "Há alegria e confiança"

Há alegria e confiança

“E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor…” (João 20.20b – NTLH).

Numa caminhada em que temos como lema o cuidar e ser cuidado, chegamos neste mês de agosto para refletirmos sobre o tema “Jesus está aqui”. A presença de Jesus traz fogo no coração, traz bênção para a família e provisão na mesa. Depois de sua ressurreição, Jesus apareceu por onze vezes e a mais de quinhentas pessoas antes de ascender aos céus. Em uma destas aparições ele foi se encontrar com seus discípulos. Todos os dez estavam lá, a não ser Tomé. Há um contraste nos sentimentos daqueles que estavam presentes e aquele que não se encontrava naquele momento.

A presença dos discípulos reunidos quando Jesus se coloca no meio deles faz a diferença, porque apesar de estarem a portas trancadas por medo dos judeus, ao perceberem Jesus se alegraram sobremaneira porque sabiam que todas as palavras do Mestre estavam se cumprindo. Neste momento Jesus faz a célebre afirmação “eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28.20b – NTLH). Este encontro traz de volta a confiança no coração daqueles que por três anos caminharam lado a lado com o Mestre, pois os últimos acontecimentos tinham trazido inquietação, incerteza, desconfiança. Assim acontece conosco, que temos uma caminhada com Jesus e de repente alguns acontecimentos abalam nossa fé e confiança de que Jesus está sempre presente em nossas vidas, e que desvenda os seus propósitos para nós conforme buscamos a sua presença e a sua influência sobre nossas vidas a cada dia. Nos cultos, nas reuniões de célula podemos ter a convicção de que o nosso Senhor está presente, e quando experimentamos isto com nossos irmãos, a nossa fé é aumentada, assim como a alegria e a confiança se instalam em nossos corações. Nunca devemos perder a oportunidade de estarmos reunidos buscando a presença do Senhor. Estar presente traz alegria e confiança.

A ausência trouxe incredulidade por parte de Tomé que desconfiou do relato dos seus irmãos. Esta desconfiança foi tamanha que ao ouvir o relato, diz: “Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer!” (João 20.25 – NTLH). Quando estamos ausentes dos cultos, das células podemos perder a experiência da visitação do Senhor. É certo de que todas as vezes que nos reunimos no nome de Jesus, ele está presente. “Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles” (Mateus 18.20 – NTLH). Quantas vezes perdemos a oportunidade de experimentar a doce presença de Jesus porque estamos ausentes. Às vezes por qualquer motivo deixamos de frequentar o culto ou a célula. Quando iniciamos nossa caminhada como igreja em células tínhamos um slogan que precisamos resgatar: nada compete com a reunião da célula. O autor de Hebreus diz: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (10.25). O grande problema de não estarmos presentes quando Jesus se manifesta, é ouvirmos o relato do que aconteceu e agirmos como Tomé que desconfiou do testemunho dos irmãos. A ausência traz desconfiança, incredulidade.

Uma semana depois, enquanto os discípulos estavam novamente reunidos a portas trancadas, e agora sim Tomé estava presente, Jesus se colocou no meio deles e depois de uma saudação, se dirigiu ao reticente e desconfiado discípulo: “Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!” (João 20.27 – NTLH). A declaração de Tomé que agora estava presente é maravilhosa: “Meu Senhor e meu Deus” (João 20.28 – NTLH). Que declaração de fé!! A diferença da primeira para a segunda declaração foi estar presente quando o Senhor os visitou.

Fonte: IPILON

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