Governante promete fazer o máximo para encontrar assassinos
A segurança é reforçada hoje (4) em todo o Paquistão após o funeral do ministro cristão para Assuntos Minoritários, Shahbaz Bhatti, que foi assassinado.
As estradas foram fechadas em torno de uma igreja em Islamabad, onde aconteceu o funeral nesta manhã. Depois, seu corpo será transportado para sua aldeia natal de Khushpur, em Punjab, para o enterro.
O funeral foi assistido pelo primeiro-ministro Yousaf Raza Gilani, outros funcionários do governo, diplomatas estrangeiros e milhares de membros do público.
Durante a cerimônia, o primeiro-ministro elogiou Bhatti e prometeu que o governo faria o seu máximo para capturar seus assassinos.
Ele disse: "Pessoas como ele são muito raras. Todas as minorias perderam um grande líder, mas eu asseguro, vamos tentar o nosso melhor para trazer os culpados à justiça..."
Muitos dos que choravam no enterro eram cristãos, que têm estado muito perturbados desde que Bhatti foi assassinado a tiros em uma emboscada na quarta-feira (2).
Os cristãos têm saído às ruas em todo o Paquistão para lamentar sua morte e protestar contra a discriminação que enfrentam diariamente.
Grande parte dessa perseguição é enraizada nas leis de blasfêmia, que considera “insultar o islã” crime punível com a morte. Bhatti, o único ministro cristão no parlamento paquistanês, era um crítico ferrenho dessas leis e vinha fazendo campanha para a sua reforma.
Segundo a AsiaNews, milhares de pessoas já estão reunidas em Khushpur para prestar respeitos finais a luta de Bhatti.
O governo e a Igreja no Paquistão decretaram três dias de luto para o ministro.
Bhatti é o segundo ministro a ser assassinado este ano devido o seu apoio à reforma das leis de blasfêmia. Em janeiro, o governador de Punjab Salmaan Taseer foi morto por seu guarda-costas, porque ele tinha falado em apoio das alterações a essas leis.
Grupos de direitos humanos dizem que as leis contra a blasfêmia estão sendo usadas por extremistas para acertar contas pessoais ou para a apreensão de bens e negócios.
O governo, entretanto, tem sido acusado de servir aos extremistas recusando-se a rever as leis de blasfêmia.
Bhatti's murder has prompted fresh demands upon the government to address the blasphemy laws and security provision for Christians. O assassinato de Bhatti alertou essa demanda do governo de resolver a leis de blasfêmia e de prestar segurança para os cristãos.
O executivo chefe de Release International, Andy Dipper, disse: "a minoria cristã do Paquistão - já sob a ameaça do extremismo religioso - está se sentindo ainda mais vulnerável hoje. "O governo do Paquistão deve agir para conter o extremismo e reforçar a segurança para os cristãos", enfatiza.
Fonte: Christian Today / Redação CPAD News
As estradas foram fechadas em torno de uma igreja em Islamabad, onde aconteceu o funeral nesta manhã. Depois, seu corpo será transportado para sua aldeia natal de Khushpur, em Punjab, para o enterro.
O funeral foi assistido pelo primeiro-ministro Yousaf Raza Gilani, outros funcionários do governo, diplomatas estrangeiros e milhares de membros do público.
Durante a cerimônia, o primeiro-ministro elogiou Bhatti e prometeu que o governo faria o seu máximo para capturar seus assassinos.
Ele disse: "Pessoas como ele são muito raras. Todas as minorias perderam um grande líder, mas eu asseguro, vamos tentar o nosso melhor para trazer os culpados à justiça..."
Muitos dos que choravam no enterro eram cristãos, que têm estado muito perturbados desde que Bhatti foi assassinado a tiros em uma emboscada na quarta-feira (2).
Os cristãos têm saído às ruas em todo o Paquistão para lamentar sua morte e protestar contra a discriminação que enfrentam diariamente.
Grande parte dessa perseguição é enraizada nas leis de blasfêmia, que considera “insultar o islã” crime punível com a morte. Bhatti, o único ministro cristão no parlamento paquistanês, era um crítico ferrenho dessas leis e vinha fazendo campanha para a sua reforma.
Segundo a AsiaNews, milhares de pessoas já estão reunidas em Khushpur para prestar respeitos finais a luta de Bhatti.
O governo e a Igreja no Paquistão decretaram três dias de luto para o ministro.
Bhatti é o segundo ministro a ser assassinado este ano devido o seu apoio à reforma das leis de blasfêmia. Em janeiro, o governador de Punjab Salmaan Taseer foi morto por seu guarda-costas, porque ele tinha falado em apoio das alterações a essas leis.
Grupos de direitos humanos dizem que as leis contra a blasfêmia estão sendo usadas por extremistas para acertar contas pessoais ou para a apreensão de bens e negócios.
O governo, entretanto, tem sido acusado de servir aos extremistas recusando-se a rever as leis de blasfêmia.
Bhatti's murder has prompted fresh demands upon the government to address the blasphemy laws and security provision for Christians. O assassinato de Bhatti alertou essa demanda do governo de resolver a leis de blasfêmia e de prestar segurança para os cristãos.
O executivo chefe de Release International, Andy Dipper, disse: "a minoria cristã do Paquistão - já sob a ameaça do extremismo religioso - está se sentindo ainda mais vulnerável hoje. "O governo do Paquistão deve agir para conter o extremismo e reforçar a segurança para os cristãos", enfatiza.
Fonte: Christian Today / Redação CPAD News
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