A segunda noite de comemoração do Centenário da Assembleia de Deus levou os fiéis a ocuparem o campo do Estádio do Mangueirão, em Belém, pois as arquibancadas não foram suficientes para comportar as mais de 60 mil pessoas que compareceram ao evento.
As celebrações começaram com apresentações coreográficas alusivas aos 100 anos de história do maior movimento petencostal do mundo, com a participação de 750 pessoas, e seguiram com shows de músicas gospel. O hino nacional brasileiro, cantado na abertura do evento, foi destaque ao ser interpretado pela cantora lírica paraense Alpha de Oliveira. O presidente da Assembleia de Deus em Belém, pastor Samuel Câmara, fez as saudações iniciais aos evangélicos e abriu espaço para o grande convidado da noite, o pastor Silas Malafaia.
O evangelista, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), destacou a responsabilidade da geração atual com o legado deixado pelos pioneiros da igreja no Brasil, Gunnar Vingren e Daniel Berg. “Estamos vivendo uma nova etapa, muito interessante para a igreja, de colocar em prática. A igreja precisa sair de quatro paredes para levar o evangelho. Não podemos desassociar a parte espiritual que compõe o homem dos aspectos biológico, sociológico e psicológico”, salientou Malafaia, que também é graduado em Psicologia.
Em sua pregação, ele citou exemplos da bíblia que fundamentam a ideia de que os evangélicos não devem cuidar apenas do campo espiritual. “Quando Deus providenciou maná e água ao seu povo, era biológico. Quando havia festas, era psicológico. Quando Deus dizia ao seu povo para não serem escravos, era sociológico. Quando mandava nuvens de fogo, era espiritual”, defende. “Por isso, a gente da igreja tem que cuidar da vida e da saúde, ter direito à auto-realização, ao sucesso e deve fazer diferença na terra. A igreja deve ser perpetrada em tudo que é poder, seja no legislativo, no executivo, no judiciário, no campo da sociologia, em todos os campos”, enfatizou Malafaia em sua pregação.
O pastor, que é conferencista conhecido entre evangélicos e não evangélicos, aproveitou o clima comemorativo do Centenário para chamar o povo cristão a refletir sobre o que, de fato, representa o movimento pentecostal. Enfatizou que o evangelismo deve ir além dos milagres e de regras da igreja. “Quem manda fogo do céu é Deus. Então, vamos ensinar a palavra e edificar a igreja. Se o Senhor quiser, ele manda fogo do céu. Daniel Berg e Gunner Vingren somos nós. O tempo dos pioneiros acabou. Agora é nosso tempo. Então, o que vamos deixar para essa geração? O que vão falar da gente daqui a 100 anos? Regras não adiantam. Só uma coisa evita o pecado: é a palavra no coração”, afirmou.
A pregação de Malafaia entusiasmou e arrancou aplausos do público. Para o pastor Samuel Câmara, o segundo dia do evento mostrou a força e o entusiasmo dos evangélicos. “Amanhã (hoje) vamos virar a noite até as sete da manhã. Todo o Brasil e todos os continentes do mundo estão representados aqui”, comemora. Câmara garantiu que, neste domingo, mesmo com a estimativa de público de 100 mil pessoas, ninguém ficará de fora do Mangueirão.
Louvor – Na segunda noite, subiram ao palco os cantores Mari Monteiro, Alessandra Prado, Daniele Cristina, a dupla Lázaro e Eduardo, o grupo Celebrai, Mara Lima, entre outros. Os momentos de louvor foram um capítulo à parte no evento.
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